sábado, 9 de julho de 2011

NOTÍCIA DO VATICANO


Sudão do Sul: Vaticano presente na celebração da independência







Cidade do Vaticano, 09 jul 2011 (Ecclesia) – Uma delegação oficial do Vaticano, enviada por Bento XVI, marcou hoje presença na cerimónia de proclamação da independência do Sudão do Sul, deixando votos de “paz e prosperidade” para o novo país.

A República africana proclamou a independência numa cerimónia que decorreu na capital, Juba, perante as delegações de 80 países, com 30 chefes de Estado, e Salva Kiir prestou juramento como primeiro presidente sul-sudanês.
O Papa quis “dirigir às autoridades do novo Estado e a todos os seus cidadãos, muitos dos quais são católicos, votos de paz e de prosperidade”.
A delegaçãodo Vaticano era liderada pelo cardeal John Njue, arcebispo de Nairobi (Quénia), integrando o núncio apostólico [embaixador] no Sudão, D. Leo Boccardi, e o seu secretário, D. Javier Herrera Corona.
Portugal foi representado na cerimónia desta manhã através do embaixador António Monteiro, que colaborou com a ONU no referendo.
A Santa Sé pede à comunidade internacional que apoie o Sudão e o Sudão do Sul “para que, num diálogo franco, pacífico e construtivo, encontrem soluções justas e equilibradas para as questões ainda por resolver”, desejando para as populações “um caminho de paz, de liberdade e de desenvolvimento”.
A 193ª nação do mundo tornou-se oficialmente independente após cinco décadas de conflito com o regime de Cartum (Sudão) e uma guerra civil que deixou dois milhões de mortos, mas continuam por resolver questões como a demarcação de fronteiras, a partilha das receitas do petróleo e a situação dos cidadãos sul-sudaneses que residem no Norte.
Um referendo sobre a independência do Sudão do Sul decorreu entre 9 e 15 de janeiro deste ano, abrindo caminho para a independência do território meridional, com cerca de 9 milhões de habitantes, maioritariamente cristão, ao contrário do norte, onde a maioria muçulmana tem levado a cabo um processo de islamização da sociedade.
Esta quinta-feira, o arcebispo Dominique Mamberti, secretário do Vaticano para as relações com os Estados, recebeu uma delegação parlamentar do Sudão, guiada por Ahmed Ibrahim Elthair, presidente da Assembleia.
Nesse encontro, o número dois da diplomacia da Santa Sé pediu “paz, reconciliação e o respeito pelos direitos de todos, em particular pela liberdade religiosa”.
A Santa Sé tem relações diplomáticas com o Sudão desde 1972 e anuncia a intenção de “examinar, com a devida consideração, um eventual pedido do Sudão do Sul” para o estabelecimento das mesmas.
Cidade do Vaticano, 09 jul 2011 (Ecclesia) – Uma delegação oficial do Vaticano, enviada por Bento XVI, marcou hoje presença na cerimónia de proclamação da independência do Sudão do Sul, deixando votos de “paz e prosperidade” para o novo país.
A República africana proclamou a independência numa cerimónia que decorreu na capital, Juba, perante as delegações de 80 países, com 30 chefes de Estado, e Salva Kiir prestou juramento como primeiro presidente sul-sudanês.
O Papa quis “dirigir às autoridades do novo Estado e a todos os seus cidadãos, muitos dos quais são católicos, votos de paz e de prosperidade”.
A delegaçãodo Vaticano era liderada pelo cardeal John Njue, arcebispo de Nairobi (Quénia), integrando o núncio apostólico [embaixador] no Sudão, D. Leo Boccardi, e o seu secretário, D. Javier Herrera Corona.
Portugal foi representado na cerimónia desta manhã através do embaixador António Monteiro, que colaborou com a ONU no referendo.
A Santa Sé pede à comunidade internacional que apoie o Sudão e o Sudão do Sul “para que, num diálogo franco, pacífico e construtivo, encontrem soluções justas e equilibradas para as questões ainda por resolver”, desejando para as populações “um caminho de paz, de liberdade e de desenvolvimento”.
A 193ª nação do mundo tornou-se oficialmente independente após cinco décadas de conflito com o regime de Cartum (Sudão) e uma guerra civil que deixou dois milhões de mortos, mas continuam por resolver questões como a demarcação de fronteiras, a partilha das receitas do petróleo e a situação dos cidadãos sul-sudaneses que residem no Norte.
Um referendo sobre a independência do Sudão do Sul decorreu entre 9 e 15 de janeiro deste ano, abrindo caminho para a independência do território meridional, com cerca de 9 milhões de habitantes, maioritariamente cristão, ao contrário do norte, onde a maioria muçulmana tem levado a cabo um processo de islamização da sociedade.
Esta quinta-feira, o arcebispo Dominique Mamberti, secretário do Vaticano para as relações com os Estados, recebeu uma delegação parlamentar do Sudão, guiada por Ahmed Ibrahim Elthair, presidente da Assembleia.
Nesse encontro, o número dois da diplomacia da Santa Sé pediu “paz, reconciliação e o respeito pelos direitos de todos, em particular pela liberdade religiosa”.
A Santa Sé tem relações diplomáticas com o Sudão desde 1972 e anuncia a intenção de “examinar, com a devida consideração, um eventual pedido do Sudão do Sul” para o estabelecimento das mesmas.
http://www.agencia.ecclesia.pt


Pequim defende ordenação de bispos sem permissão do Vaticano



Pequim, 12 jul (EFE).- O Governo chinês defendeu nesta terça-feira a ordenação de bispos sem permissão do Vaticano, em meio a um aumento das tensões entre Roma e Pequim pela excomunhão de um prelado nomeado pelo regime comunista e a detenção e desaparecimento de seis sacerdotes chineses fiéis ao papa.

O porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores chinês Hong Lei afirmou que a Associação Católica Patriótica chinesa, que não reconhece a autoridade administrativa do papa, exerce a liberdade religiosa quando elege e ordena bispos "de acordo com décadas de tradição e o princípio de independência e autogoverno".

"Isso é uma demonstração da liberdade religiosa que existe na China. Assim asseguramos o bom desenvolvimento do catolicismo no país e qualquer crítica ou acusação que se faça não tem fundamento", acrescentou em entrevista coletiva.

Hong respondeu assim a perguntas sobre a detenção e desaparecimento de quatro bispos e dois sacerdotes fiéis a Roma, um fato denunciado pela agência vaticana "AsiaNews" e do que o porta-voz disse não ter dados.

Segundo o jornal de Hong Kong "Wen Wei Po", a Associação Católica Patriótica designará no dia 14 de julho seu candidato Huang Bingzhang bispo de Shantou (Cantão), aparentemente sem a aprovação do Vaticano, em cerimônia à qual assistiriam os seis detidos e desaparecidos.

"Não sabemos como o Vaticano reagirá à designação de Huang e sucessivamente de outros bispos, até 40, que a Igreja chinesa necessita para divulgar o Evangelho. Esperamos que esteja de acordo", disse nesta terça-feira o presidente de honra da associação Liu Bainian à Agência Efe.

Segundo Liu, "são bispos espiritualmente fiéis ao papa, mas em política amam a China".

"O importante é que o Vaticano e China estabeleçam relações diplomáticas para resolver os problemas. O Vaticano deve mudar o mais rápido possível e aceitar os bispos selecionados e designados pela Associação", acrescentou.

As tensões recentes alcançaram seu ponto alto quando após a ordenação do bispo de Leshan (sudoeste da China), Lei Shiying, no dia 29 de
 junho, também sem autorização vaticana, o papa Bento XVI decidiu excomungá-lo.
fonte 


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