Com o objetivo de viabilizar Projeto de Lei
que propõe o repasse de 10% da receita bruta da União para a saúde pública,
entidades médicas piauienses (CRM/PI, SIMEPI, ASPIMED) lançaram, hoje (22), a
Campanha Em Defesa da Saúde Pública. O movimento conta com o apoio da Ordem dos
Advogados do Brasil, Seccional Piauí, e da Arquidiocese de Teresina. O
lançamento aconteceu na sede do Conselho Regional de Medicina com a presença de
autoridades políticas e representantes da sociedade civil.
Para a tramitação do Projeto de Lei de Iniciativa
Popular na Câmara dos Deputados é necessário o recolhimento de 1,5 milhão de
assinaturas (ou 1% do eleitorado nacional) em, ao menos, cinco estados. Segundo
dados do CRM, o Piauí precisa recolher cerca de sete mil assinaturas,
considerando o total de 2,3 milhões de eleitores, de acordo com dados do
Tribunal Regional Eleitoral. A partir desta segunda-feira (25) serão instalados
postos de coleta de assinaturas nas principais praças de Teresina para que a
sociedade possa participar do movimento.
Reconhecendo a dependência das pessoas em relação
ao SUS, o presidente do Conselho Regional de Medicina, Fernando Correia Lima,
falou da importância do envolvimento de todos para conseguir a tramitação da
lei. Segundo ele, apenas 3% dos piauienses têm plano de saúde. “A viabilização
dos recursos pela União irá beneficiar, principalmente, a população mais pobre
que depende exclusivamente do SUS”, pontua o presidente.
O presidente da OAB-PI, Sigifroi Moreno,
considera o movimento significante para a melhoria da saúde pública do país.
“Pensar na saúde é fundamental, por isso, dada a representatividade da Ordem na
sociedade, nos empenhamos nessa campanha visando benefícios para a saúde
nacional”. Em razão disso, postos de assinatura serão disponibilizados em
eventos da Ordem.
Também estiveram presentes no evento o prefeito
Elmano Férrer e representantes da Secretaria Estadual de Saúde. O arcebispo da
Arquidiocese de Teresina, Dom Jacinto Sobrinho, pondera: “Eu vejo a campanha
como uma feliz iniciativa e a igreja dá as mãos para somar ao anseio popular
para que a saúde seja mais contemplada e as pessoas mais beneficiadas”,
finaliza.
Fonte: www.oabpi.org.br
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