Á memoria do Mons. Luis Soares de Melo
Durante muitos anos, precisamente a partir de fevereiro de 19, com nosso ingresso no Encontro de Casais com Cristo desta Paróquia, tivemos a felicidade de fazer parte do rol de amigos do Mons. Luis Soares, nosso guia e orientador espiritual, que nos deixou no primeiro dia de dezembro de 2012, depois de sofridas angustias no leito hospitalar e no recinto de sua Casa Paroquial da Rua Olavo Bilac, onde recebia as atenções de sua querida Secretária, amiga Francisca Barbosa, a sua e a nossa estimada Chiquinha.
Falar do Mons. Luis Soares e falar da grandeza das virtudes humanas; é falar da simplicidade, da modéstia, da discrição marcantes na sua personalidade; e falar de uma alma franca, de um espírito fraterno, de um conselheiro amigo, que norteou a direção a seguir pelos claudicantes e pelos indecisos, que ele recorriam nos momentos difíceis; é falar de um homem tímido e discreto, avesso aos holofotes a a mídia; é falar também, de um homem voluntário e seguro, sereno em suas decisões, que não claudicava diante das adversidades da vida; falar do Mons. Luis Soares é enaltecer os méritos de um homem inteligente e culto, muito culto, que amava os livros e o saber, que ministrava a Metodologia Científica e a filosofia dos sábios, as Letras e a História, no sentido mais amplo e mais abrangente; falar do Mons. Luis Soares é aplaudir e reverenciar um Mestre sereno, metódico, observador sensato da alma humana, do mais fráil, a quem reservava, sempre, uma generosa dose de compreensão e piedade!...
Quanto mais poderíamos dizer nesta homenagem póstuma sobre os dons e as virtudes do nosso saudoso Mons. Luis Soares! Não sabemos. Porem, cremos que só palavras não dizem, só os nossos sentimentos, que não se externam como gostaríamos, podem dizer mais. De fato, quem com ele conviveu mais de perto, a exemplo de nossos irmãos do Encontro de Casais com Cristo, sabe disso. Então, paro por aqui, para não soçobrar neste mar profundo e inatingível, que se traduz a grandeza de sua alma generosa e boa, especialmente para os humildes, Padre Luis!
Em sua "reminiscências de Theresina", obra escrita nos momentos de repouso por recomendações médicas, o Mons.Luis Soares buscou resgatar das cinzas do anonimato muitas das humildes figuras que povoaram a sua memória de menino e de adolescente. Exalta a riqueza moral de Umbelino, que, embora muito pobre, "dava conta de ouro em pó"; enaltece a capacidade de seu Mundico, de fazer amigos: " era amigo dos amigos dos amigos dos amigos, mesmo que fossem inimigos"; pinta com matizes de saudades outros tantos pobres e humildes cobertos pela poeira do tempo ( usando uma expressão que é sua): Zé Pretinho, Tia Luísa, D. Maria Antonia, os anônimos gênios caipira Pedro e João, que, estranhamente, dominava o conhecimento da política internacional... e assim por diante.
A segunda parte do livro revela sua preocupação com a educação dos jovens, com a pratica da boa leitura, com o domínio do verbo, do vernáculo, tudo moldado em sua vasta experiência de vida. Conclui a obra com a "Salmodia piauiense", cantando as nossas belezas naturais e nossa gente, e bendizendo o Senhor.
Uma pena, Mons. Luis Soares, que não tenha - os colunistas dos jornais e revistas de sua terra - homenageado sua memória num espaço adequado e justo, digno de seu merecimento. É uma pena mesmo! E, ao registrar este nosso pesar, este casal - Gomes e Vilmarina -, com quem o senhor conviveu por tantos anos, soerguendo-nos ao patamar de sua fecunda amizade, lhe rende hoje esta homenagem humilde e singela, como preito de imensurável amor e profunda saudades!
Quanto mais poderíamos dizer nesta homenagem póstuma sobre os dons e as virtudes do nosso saudoso Mons. Luis Soares! Não sabemos. Porem, cremos que só palavras não dizem, só os nossos sentimentos, que não se externam como gostaríamos, podem dizer mais. De fato, quem com ele conviveu mais de perto, a exemplo de nossos irmãos do Encontro de Casais com Cristo, sabe disso. Então, paro por aqui, para não soçobrar neste mar profundo e inatingível, que se traduz a grandeza de sua alma generosa e boa, especialmente para os humildes, Padre Luis!
Em sua "reminiscências de Theresina", obra escrita nos momentos de repouso por recomendações médicas, o Mons.Luis Soares buscou resgatar das cinzas do anonimato muitas das humildes figuras que povoaram a sua memória de menino e de adolescente. Exalta a riqueza moral de Umbelino, que, embora muito pobre, "dava conta de ouro em pó"; enaltece a capacidade de seu Mundico, de fazer amigos: " era amigo dos amigos dos amigos dos amigos, mesmo que fossem inimigos"; pinta com matizes de saudades outros tantos pobres e humildes cobertos pela poeira do tempo ( usando uma expressão que é sua): Zé Pretinho, Tia Luísa, D. Maria Antonia, os anônimos gênios caipira Pedro e João, que, estranhamente, dominava o conhecimento da política internacional... e assim por diante.
A segunda parte do livro revela sua preocupação com a educação dos jovens, com a pratica da boa leitura, com o domínio do verbo, do vernáculo, tudo moldado em sua vasta experiência de vida. Conclui a obra com a "Salmodia piauiense", cantando as nossas belezas naturais e nossa gente, e bendizendo o Senhor.
Uma pena, Mons. Luis Soares, que não tenha - os colunistas dos jornais e revistas de sua terra - homenageado sua memória num espaço adequado e justo, digno de seu merecimento. É uma pena mesmo! E, ao registrar este nosso pesar, este casal - Gomes e Vilmarina -, com quem o senhor conviveu por tantos anos, soerguendo-nos ao patamar de sua fecunda amizade, lhe rende hoje esta homenagem humilde e singela, como preito de imensurável amor e profunda saudades!
Teresina, 01 de dezembro de 2013
Casal Paroquiano ( ECC ): Gomes e Vilmarina
Nenhum comentário:
Postar um comentário