Fonte: http://www.dw.de/
Como papa, ele é o primeiro latino-americano, o primeiro jesuíta, o primeiro com o programático e compromissivo nome de Francisco. Todos esses atributos mostram a singularidade do pontífice. Faz exatamente um ano que o argentino Jorge Mario Bergoglio lidera a Igreja Católica.
Ele já conseguiu imprimir seu estilo pessoal ao cargo e demonstra ter ideias próprias, o que já se expressa em seu entendimento do pontificado. No primeiro discurso a partir da varanda da Basílica de São Pedro, chamava a atenção a forma enfática de Bergoglio se descrever como "bispo de Roma".
Esse é o primeiro entre os muitos títulos oficiais tradicionalmente atribuídos ao líder dos católicos. Mas raramente um papa da era moderna enfatizou tanto esse papel. Esse foi um importante sinal de humildade diante de outras Igrejas, não importa qual a sua orientação confessional.
E nenhum papa da história recente lembra tanto um padre. Francisco busca a proximidade das pessoas e precisa dela – coisa que tanto o aparato do Vaticano quanto o pessoal da segurança nem sempre veem com bons olhos. Ele cultiva um discurso teológico simples, que ao mesmo tempo atinge os corações e é inteligente.
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