Natal em Família - 2014 - Encontro - Comunidade - Liberdade
Às 19:00h dia 10 de dezembro de 2014 houve a 1ª novena de Natal na casa de D. Maria.
Como de costume várias senhoras vizinhas compareceram para o primeiro encontro. O mesmo foi dirigido por D. Beatriz que fez invocação do Espírito Santo, invocação Trinitária;, refletido sobre o retrato da realidade que se dividiu em 3 dimensões: pessoal, religiosa e comunitária.
O texto do 1º encontro fala sobre a quantidade de óbitos, fetais e infantis
Veja
A quantidade de óbitos maternos, fetais e infantis é uma denúncia clara da desigualdade social no país, comentou a coordenadora estadual de Atenção à Saúde da Mulher da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), Alzenir Moura Fé, durante o II Seminário de Aprimoramento das Ações de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal em Teresina.
Somente no Piauí, segundo a coordenadora, a morte materna tem uma razão de 92.2% a cada cem mil nascimentos/vivos. A Organização Mundial da Saúde aponta que qualquer valor acima de 40 óbitos a cada cem mil nascimentos/vivos é considerada alta, apontou a coordenadora estadual. Além disso, Alzenir Moura Fé relatou que quase todos os óbitos maternos acontecem em mulheres que recebem até três salários mínimos, com baixa escolaridade, problemas de saúde e má qualidade de vida, incluindo a alimentação. Asprincipais causas dessas mortes são as eclampsias, hemorragias, infecções pós-parto ou da realização de abortos não-seguro.
Com relação à taxa de mortalidade infantil e fetal, a coordenadora declarou que as ocorrências também são reflexos da má distribuição de renda, dentre outras questões sociais no país. “90% dos casos de mortalidade infantil poderiam ser evitados se houvesse uma melhor assistência ao pré-natal, ao parto, e de melhor qualidade de vida das mulheres gestantes”, destacou Alzenir Moura Fé.
Em boletim, a Sesapi informou que o número de óbito infantil, em 2012, no Piauí, foi de 778 óbitos para 1.000 nascidos vivos. Desses, 556 foram considerados evitáveis, sendo 39% evitável por adequada atenção à gestação, 26% por adequada atenção ao RN e 14% por adequada atenção ao parto. “Essas mortes acontecem devido às concepções perinatais ligadas à qualidade de assistência a saúde da mulher, anomalias congênitas, infecções, problemas respiratórios e doenças sexualmente transmissíveis – passados de mãe para filho – como a Sífilis”, disse Alzenir Moura Fé.
Leitura Bíblica: Isaias 7, 13-17
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