O dia de Corpus Christi é realizado na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade e celebrado pelos católicos em todo o mundo. Na Arquidiocese de Teresina será celebrado com missa campal na Catedral Nossa Senhora das Dores no dia 31 de maio a partir das 16 horas, seguida de procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento até as proximidades da Igreja de São Benedito.
De acordo com a Igreja, celebrar a solenidade do Corpo de Cristo é, acima de tudo, experimentar uma nova graça que é dada ao se unir a Jesus na Eucaristia. “O ato de Comungar faz-nos dispor inteiramente para sermos todos de Deus, e isto é possível porque nos unimos ao corpo, sangue, alma e divindade de Cristo”, explica o padre José de Pinho, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Amparo.
Carla Riedel integra a organização da festa e reforça que a procissão solene constitui o testemunho público da piedade do povo cristão para o Santíssimo Sacramento. “É uma oportunidade de expressar nossa gratidão profunda pela presença real de Jesus na Eucaristia”, explica.
Na manhã do mesmo dia, a exemplo dos anos anteriores, será confeccionado um grande tapete na passarela principal da praça Saraiva utilizando materiais como serragem, cal, álcool, anilina e sal, dentre outros. Ao final da Santa Missa, o arcebispo conduz a Sagrada Eucaristia sobre o tapete decorado e é dado início à grande procissão.
O padre José de Pinho evidencia o significado do momento. “A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da terra prometida e a adoração ao Santíssimo Corpo de Cristo é um dos gestos mais profundos de comunhão que podemos estabelecer com Cristo”, diz.
A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, nas palavras do Papa Francisco: “recorda-nos que, na fragmentação da vida, o Senhor vem ao nosso encontro nos panos duma amorosa fragilidade, que é a Eucaristia. No Pão de vida, o Senhor vem visitar-nos fazendo-Se humilde alimento que amorosamente cura a nossa memória adoentada de frenesim. Porque a Eucaristia é o memorial do amor de Deus”.
Desta forma, a intenção da Igreja é que a Solenidade “possa gerar em cada fiel um coração adorador para que a comunhão Eucarística represente de forma viva e eficaz a união que transborda numa oferta de vida configurada em Cristo. Ele caminha conosco. Vamos todos professor a nossa fé”, finaliza o sacerdote.
Por Vera Alice Brandão
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