Fonte: http://arquidiocesedeteresina.org.br
Setembro mês da Bíblia
Considerada pelos cristãos como divinamente inspiradas, a Bíblia é um coleção de textos religiosos que narram histórias e orientações para a vida cristã a partir dos ensinamentos de Cristo.
A Bíblia Católica Apostólica Romana é formada por 73 livros que pedem oração e inspiração para serem apreciados. Ao longo da história da civilização, foi a Igreja quem protegeu e disseminou a mensagem de Deus através das sagradas escrituras, de acordo com a necessidade do povo.
“Nenhum discípulo foi acompanhando Jesus e escrevendo. Todos eles tiveram as experiências com o Senhor e após a ressurreição tiveram como foco evangelizar, anunciar e dar o testemunho. O Novo Testamento só começou a ser escrito quando a primeira geração desses apóstolos já estava falecendo, e houve a preocupação sobre o que deixar para as próximas gerações”, explica a irmã Ana Lúcia Alencar, do Instituto Nova Jerusalém.
Tanto o Novo quanto o Antigo Testamento foram escritos a partir da necessidade do povo. “Toda a promessa que Deus fez ao povo foi perdida quando Jerusalém foi destruída por Nabucodonosor. Perderam terra, perderam templo, perderam rei, perderam os escritos. Então o que deixar para as futuras gerações? O povo ia acabar ali refugiado na Babilônia? Então eles foram recontar toda a história, numa perspectiva teológica, vendo a mão de Deus em todos os acontecimentos da história do povo de Israel, desde o início, com a família de Abrão”, acrescenta a irmã.
Esse novo livro não conta como sendo do Novo Testamento porque os judeus não acreditaram que Jesus fosse o messias enviado por Deus. “Esse livro criado após o êxodo não é chamado Bíblia, e sim “torá” ou “Lei””, reitera a religiosa.
As possíveis confusões na quantidade de livros da Bíblia são motivadas por desobediência à santa Igreja. Quando Martim Lutero rompe com a Igreja, ele se baseia no livro sagrado dos judeus, e vai fazer com que o Antigo Testamento dos protestantes tenha a mesma quantidade de livros sagrados dos judeus. “Por isso a diferença de quantidade de livro da Bíblia, pois Lutero tira os sete livros da nossa bíblia”, pontua.
Para responder questionamentos de nossa época e encontrar na Bíblia, fundamento de nossa fé, uma palavra norteadora de Deus para a humanidade, é necessário também estudá-la profundamente a fim de que se conheça o plano divino da salvação. A Arquidiocese de Teresina dispões de várias atividades de formação e estudo bíblico que contribuem para preservar e disseminar a palavra de Deus em nossas vidas.
Por Flalrreta Alves
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