segunda-feira, 6 de junho de 2022

DEVOÇÃO MARIANA - Igreja celebra hoje memória da Virgem Maria Mãe da Igreja

 


Na primeira segunda-feira após Pentecostes, a Igreja celebra a memória da Virgem Maria Mãe da Igreja, título inserido no Calendário Litúrgico em 2018

Da redação com Vatican News




Da redação com Vatican News


Nossa Senhora, mãe da Igreja

Nesta segunda-feira que segue a Solenidade de Pentecostes, a Igreja eleva o olhar a Maria que estava com os apóstolos, quando veio o Espírito Santo: celebra-se a memória da Virgem Maria Mãe da Igreja. Ela, sendo protagonista com a primeira comunidade, está estreitamente ligada ao Espírito, na Solenidade de Pentecostes, afirmou o Papa Francisco em pronunciamento no Regina Coeli em 2018.
Decreto sobre a Memória de Maria, Mãe da Igreja

No Decreto “Ecclesia Mater” da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, divulgado em 3 de março de 2018, mas com data de 11 de fevereiro de 2018, ficou estabelecido que a recorrência seja celebrada na segunda-feira após Pentecostes. O objetivo é “favorecer o crescimento do senso materno da Igreja nos pastores, religiosos e fiéis, bem como da genuína piedade mariana”.

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A maternidade de Maria e a maternidade da Igreja

“Todas as palavras de Nossa Senhora são palavras de mãe”, desde o momento da “Anunciação até o fim, ela é mãe”. O Papa Francisco o havia dito na Casa Santa Marta, na primeira Missa celebrada em memória da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, em 21 de maio de 2018. E explicava como os Padres da Igreja haviam entendido que a maternidade de Maria era a maternidade da Igreja.

Ao salientar a dimensão feminina da Igreja e também a importância da mulher, afirmou: “Sem a mulher a Igreja não vai em frente, porque ela é mulher, e essa atitude da mulher vem de Maria, porque Jesus assim o desejou”.
As raízes profundas do título de Maria Mãe da Igreja

Se o título de Maria Mãe da Igreja tem raízes nos primeiros tempos do cristianismo – e já está presente no pensamento de Santo Agostinho e São Leão Magno, no Credo de Nicéia de 325, e já os Padres do Concílio de Éfeso (430) haviam definido Maria como “verdadeira mãe de Deus” – ele retorna ao Magistério de Bento XIV e Leão XIII.

Mas foi o Papa Paulo VI, no final da terceira sessão do Concílio Vaticano II, em 21 de novembro de 1964, a declarar a Bem-Aventurada Virgem “Mãe da Igreja, isto é, de todo o povo cristão, tanto dos fiéis como dos pastores que a chamam de Mãe amantíssima”.



Mais tarde, em 1980, João Paulo II inseriu nas Ladainhas Lauretanas a veneração a Nossa Senhora como Mãe da Igreja. Depois, chegou o decreto desejado pelo Papa Francisco que, na memória de um ano atrás, em 10 de junho de 2019, escreveu um tweet que continua atual: “Maria, mãe da Igreja, ajuda-nos a entregar-nos plenamente a Jesus, a crer no seu amor, sobretudo nos momentos de tribulação e de cruz, quando nossa fé é chamada a amadurecer”.

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