quarta-feira, 30 de novembro de 2022

SANTO DO DIA 30 DE NOVEMBRO

Santo André, o Apóstolo


Apóstolo

Origens
Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus; e, com São João, começou a segui-Lo. Santo André é reconhecido pela Liturgia como o “Protocleto”, ou seja, o primeiro a ser chamado: “Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!”.

O Abandono e o Seguimento de Cristo
A Liturgia conta que, quando Jesus se apresentou pela segunda vez na região do Jordão, onde João Batista batizava, ele exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus”. “No dia seguinte, estava lá João outra vez com dois dos seus discípulos. E, avistando Jesus que ia passando, disse: ‘Eis o Cordeiro de Deus’” (João 1,35-36). André e João, ouvindo essas palavras, decidiram deixar tudo para seguir Cristo.

Evangelho
Santo André se expressa no Evangelho como “ponte do Salvador”, porque é ele quem se coloca entre seu irmão Simão e Jesus. “Foi ele então logo à procura de seu irmão e disse-lhe: “Achamos o Messias (que quer dizer o Cristo)” (João 1,41).
Santo André: a ponte do Salvador

O Chamado de Jesus
Segundo a narrativa de São João, este foi o primeiro encontro de André com Jesus. Entretanto, André e Pedro não ficaram definitivamente com o Senhor, voltando às suas ocupações de pescadores. Dias depois, Jesus passava pelo Lago de Tiberíades e avistando os irmãos pediu que eles O seguissem. “Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão (chamado Pedro) e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. E disse-lhes: ‘Vinde após mim e vos farei pescadores de homens’” (Mateus 4,18-19). Deu-se a partir dessas palavras o chamamento oficial de André como apóstolo junto com seu irmão Pedro.

Apóstolo Discreto
Poucas menções foram registradas no Evangelho sobre Santo André. A primeira delas é a multiplicação dos pães e peixes. Jesus interpela Filipe sobre a possibilidade de alimentar uma grande multidão, e André intervém dizendo: “Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes… mas que é isto para tanta gente?” (João 6,9).
Pregador do Evangelho no mundo afora

Evangelizador na região dos mares Cáspio e Negro
Conta a tradição que, depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro, a fim de pregar o Evangelho pelo mundo afora.

Páscoa
Apóstolo da coragem e da alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X por volta do ano 60, a qual recebeu do santo este elogio: “Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!”.

Minha oração

“ Em forma de X foste testemunha de nosso Senhor e Salvador, que nós também possamos dar testemunho ao nosso modo de todo o coração. Perpetuái a fé cristã nos lugares mais remotos e divergentes, aumentai a fé naqueles que estão enfraquecidos e renovai os costumes cristãos. Amém”
Santo André Apóstolo, rogai por nós!

terça-feira, 29 de novembro de 2022

FRASE DO PAPA FRANCISCO - #Advento

 Deus se esconde nas situações mais comuns da nossa vida. Não vem em eventos extraordinários, mas nas coisas do dia a dia: no trabalho quotidiano, num encontro casual, numa pessoa necessitada... Ali está o Senhor que nos chama e inspira as nossas ações. #Advento

CORAÇÃO DAS MIL AVE-MARIAS - 1º SÁBADO DE DEZEMBRO

 


SANTO DO DIA 29 DE NOVEMBRO

São Francisco Antônio Fasani, verdadeiro “ministro” franciscano


Sacerdote

Origens
São Francisco Antônio Fasani nasceu em Lucera, na Itália, em 6 de agosto de 1681. Seu nome de batismo era Giovanniello. Seus pais, Giuseppe Fasani e Isabella Della Monaca, tiveram a alegria de vê-lo crescer dotado de promissores dons morais e intelectuais.

Ordem dos Frades Menores Conventuais
Seus estudos tiveram início no convento franciscano dos Frades Menores Conventuais de Lucera; onde a compreensão sobre sua vocação tornou-se mais clara. Demonstrando o desejo de seguir a vida apostólica e evangélica, assim que entrou para a Ordem dos Frades Menores Conventuais, assumiu os nomes dos santos Francisco e Antônio.

Grande Estudioso
Em 1696, o jovem Francisco emitiu seus votos, assim completando os estudos das artes liberais; e continuou os estudos filosóficos nos seminários de sua província religiosa. Em seguida, começou os estudos teológicos em Agnone e os continuou no Centro de Estudos Gerais em Assis, próximo ao túmulo de São Francisco. Foi lá que Francisco recebeu sua ordenação sacerdotal em 1705. Em 1707, doutorou-se em Teologia e tornou-se exímio pregador e diretor de almas. Exerceu os cargos de Superior do convento de Lucera e de Ministro Provincial.
São Francisco Antônio Fasani: o modelo perfeito de sacerdote e pastor de almas

Modelo
São Francisco Antônio apresenta-se a nós, de modo especial, como modelo perfeito de sacerdote e pastor de almas. Por mais de 35 anos, no início do século XVIII, em Lucera e também nos territórios ao redor, dedicou-se as mais diversificadas formas de ministério e do apostolado sacerdotal.

Amigo do Povo
Verdadeiro amigo do seu povo, ele foi para todos eminente mestre de vida, por todos procurado como conselheiro iluminado e prudente, guia sábio e seguro nos caminhos do Espírito, defensor dos humildes e dos pobres. Disto é testemunho o reverente e afetuoso título com que o saudaram os seus contemporâneos e que ainda hoje é familiar ao povo de Lucera: ele, outrora como hoje, é sempre para eles o “Pai Mestre”.
São Francisco Antônio Fasani era servo de todos os Frades

Verdadeiro “ministro”
Como religioso, foi um verdadeiro “ministro” no sentido franciscano, ou seja, o servo de todos os frades: caridoso e compreensivo, mas santamente exigente quanto à observância da Regra, e de modo particular em relação à prática da pobreza, dando ele mesmo incensurável exemplo de regular observância e de austeridade de vida.

Páscoa
Acometido por uma enfermidade, ele queria oferecer sua morte ao Senhor com um espírito de alegria com a mesma expressão que dedicou toda a sua vida a Ele. Morreu em 29 de novembro de 1742. Seu corpo foi enterrado na igreja de São Francisco, após rituais fúnebres nos quais toda Lucera participou com o grito: “Nosso santo Padre Maestro morreu!”.

Via de Santificação
“Ele fez do amor, que nos foi ensinado por Cristo, o parâmetro fundamental da sua existência. O critério basilar do seu pensamento e da sua ação. O vértice supremo das suas aspirações”, afirmou o Papa João Paulo II a respeito de São Francisco Antônio Fasani.

As testemunhas de seu processo canônico, por sua santidade, nos asseguram que Deus recompensou todo o zelo apostólico de São Francisco Antônio Fasani com abundantes frutos de conversão e uma vida cristã renovada entre os fiéis. Foi beatificado no dia 15 de abril de 1951 e canonizado em 13 de abril de 1986 pelo Papa João Paulo II.

Minha oração

“Querido frade, através dos sagrados votos de castidade, obediência e pobreza, pudeste alcançar a santidade, que, da mesma maneira, sigamos esses conselhos evangélicos e nos tornemos amigos íntimos de Jesus, Nosso Senhor, amém.”
São Francisco Antônio Fasani, rogai por nós!

PAPA FRANCISCO E OS JOVENS

Papa aos jovens: encorajo a sonhar alto, sejam poetas da paz


Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Papa Francisco com os jovens estudantes que participam do encontro pela educação à paz e ao cuidado

Papa Francisco com os jovens estudantes que participam do encontro pela educação à paz e ao cuidado

Papa Francisco com os jovens estudantes que participam do encontro pela educação à paz e ao cuidado


JOVENS
ESCOLA E UNIVERSIDADE


Papa aos jovens: encorajo a sonhar alto, sejam poetas da paz

“Qual é o sonho de vocês para o mundo de hoje e de amanhã? Encorajo vocês a sonhar alto, como João XXIII e Martin Luther King. Que cada um de vocês se torne um ‘poeta da paz!’. Palavras do Papa Francisco aos jovens que participam do projeto da Rede Nacional das Escolas da Paz recebidos nesta segunda-feira (28) no Vaticano



Jane Nogara - Vatican News

Na manhã desta segunda-feira (28) o Papa Francisco recebeu na Sala Paulo VI cerca de 6 mil jovens estudantes que participam do encontro pela educação à paz e ao cuidado, projeto realizado pela Rede Nacional das Escolas da Paz. O programa de atividades de formação, será concluído em maio de 2023 com a participação de todos na Marcha Perugia-Assis para a apresentação de resultados e propostas. Recordando que o programa educacional "Pela Paz, pelo Cuidado" quer responder ao chamado do Pacto Educacional Global, dirigido três anos atrás a todos os que trabalham no campo da educação, o Papa exortou afirmando que estava “encantado ao ver que não só as escolas, universidades e organizações católicas estão respondendo a este chamado, mas também as instituições públicas, leigas e de outras religiões”.



O samaritano é um modelo



“Para que haja paz, como diz seu lema tão apropriadamente, é preciso ‘cuidar'. A paz sempre nos diz respeito! Como sempre nos diz respeito o outro, o irmão e a irmã, e devemos cuidar dele e dela”

Explicando que, “um modelo por excelência de cuidado é aquele samaritano do Evangelho, que socorreu um estranho que encontrou ferido ao longo da estrada. O samaritano não sabia se o infeliz era uma boa pessoa ou má, se era rico ou pobre, educado ou não, judeu, samaritano como ele ou estrangeiro; ele não sabia se aquele infortúnio 'tinha sido provocado' ou não. O samaritano não se fez muitas perguntas, ele seguiu a sua compaixão".

Dois exemplos de testemunhas

Em seguida Francisco disse que mesmo em nosso tempo, podemos encontrar valiosos testemunhos de pessoas ou instituições que trabalham pela paz e pelo cuidado com os necessitados. Como primeiro exemplo cita São João XXIII. “Ele foi chamado de ‘o Papa bom’”, disse Francisco, “e também de o ‘Papa da paz’, porque naquele difícil início dos anos 60 marcados por fortes tensões - a construção do Muro de Berlim, a crise de Cuba, a Guerra Fria e a ameaça nuclear - ele publicou a famosa e profética Encíclica Pacem in Terris. O próximo ano fará 60 anos, e é muito atual!"



“O Papa João se dirigiu a todos os homens de boa vontade, pedindo a solução pacífica de todas as guerras através do diálogo e do desarmamento”

Em seguida convidou todos os jovens a ler e estudar a Pacem in Terris, e a seguir este caminho para defender e difundir a paz. Ao mencionar o segundo “exemplo” aos jovens o Papa disse: “Alguns meses após a publicação dessa encíclica, outro profeta de nosso tempo, Martin Luther King, Prêmio Nobel da Paz em 1964, proferiu o discurso histórico no qual disse: 'Eu tenho um sonho'. Em um contexto americano fortemente marcado pela discriminação racial, ele fizera todos sonharem com a ideia de um mundo de justiça, liberdade e igualdade. Afirmando: 'Tenho um sonho: que meus quatro filhos pequenos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor de sua pele, mas pela dignidade de sua pessoa'".
Sonhar alto

“E vocês, jovens: qual é o sonho de vocês para o mundo de hoje e de amanhã?”, é o desafio que o Papa lança aos jovens continuando:



“Encorajo todos vocês a sonhar alto, como João XXIII e Martin Luther King”

"E é por isso que os convido a participar, no próximo ano, do Dia Mundial da Juventude, em Lisboa. Aqueles de vocês que puderem vir, se encontrarão com tantos outros jovens de todo o mundo, todos unidos pelo sonho da fraternidade baseada na fé em Deus que é a Paz, o Pai de Jesus Cristo e nosso Pai. E se vocês não puderem vir fisicamente, convido a todos de qualquer forma a seguir e participar, porque agora, com os meios de hoje, isto é possível.
Poeta da paz

Por fim, depois de desejar um bom caminho no tempo do Advento, caminho feito de muitos pequenos gestos de paz, todos os dias: gestos de acolhimento, de encontro, de compreensão, de proximidade, de perdão, de serviço o Papa citou um poeta. "O poeta Borges [diz: Um poeta] termina, ou melhor, não termina um de seus poemas com estas palavras: 'Quero agradecer... por Whitman e Francisco de Assis que já escreveram este poema, pelo fato de que este poema é inesgotável e se mistura com a soma das criaturas e nunca chegará ao último verso e mudará de acordo com os homens'. Espero que vocês também aceitem o convite do poeta para continuar seu poema, cada um acrescentando aquilo pelo qual quer agradecer. Que cada um de vocês se torne um 'poeta da paz'!".

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

SANTO DO DIA 28 DE NOVEMBRO

Santa Catarina Labouré e a Medalha de Nossa Senhora das Graças



Religiosa



Origens
Santa Catarina Labouré nasceu em Fain-lès-Moutiers, uma aldeia de Borgonha, na França, em 2 de maio de 1806. Seu pai era Pedro Labouré, e sua mãe Luísa Madalena Gontard. Catarina era a nona filha do casal. Moravam no campo, tinham amor ao trabalho e à simplicidade de vida.

Um desejo latente
Sua mãe faleceu aos 46 anos, quando Catarina tinha 9 anos de idade. Com a morte da mãe, assumiu com empenho a maternidade e a educação dos irmãos. Alimentava, em seu coração, o ardente desejo de ver Nossa Senhora, pedido esse constante em suas orações.

Compreensão do seu chamado
Um dia, dirigindo-se à Casa das Filhas da Caridade em Châtillon-sur-Seine, nota na parede da sala de visitas uma fotografia do sacerdote que ela via em seus sonhos. Uma irmã lhe explicou: “É o nosso pai, São Vicente de Paulo”. Catarina compreende que ela seria Filha da Caridade.

Noviciado
Em 21 de abril de 1830, Catarina entra no noviciado das Filhas da Caridade, na Rue du Bac, em Paris, após seu pai lhe dar permissão para sair de casa.
Aparição da Virgem Maria a Santa Catarina Labouré

O Mistério de Deus
Aconteceu que, em 19 de julho de 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começou a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição. Por isso descreveu Catarina:

“A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até a cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mais pedem.”

A medalha de Nossa Senhora das Graças
Nossa Senhora apareceu, por três vezes, a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: “Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás de ouvir a minha voz em tuas orações”. No fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada por todo o mundo.
Santa Catarina Labouré foi silenciosa e fervorosa a Deus em sua humildade

O Convento
Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal dessa aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.

Desconhecida Santa
Como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento e na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.

Páscoa
Santa Catarina Labouré entrou no Céu, em 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.

Via de Santificação
Em 1933, foi beatificada pelo Papa Pio XI. Por ordem do Arcebispo, seu corpo foi exumado. Verificou-se que estava perfeitamente conservado, até seus olhos ficaram intactos. Depositaram-no em um caixão de cristal sob o altar das aparições. Em 1947, foi canonizada pelo Papa Pio XII.

A Prodigiosa Medalha de Nossa Senhora das Graças
Como disse sua santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha “desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e, sobretudo, conversões, que a voz unânime do povo a chamou, desde logo, medalha milagrosa”.

Essa devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina, que muito bem soube relacionar-se com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.

Minha oração

“ Humilde serva de Maria, divulgadora das tuas mensagens e devoção, que assim como a ti também nos tornemos verdadeiros devotos e divulgadores do amor a Virgem Santíssima. Assim como tu, através dessa espiritualidade, sejamos santos como o Senhor nos quer. Amém.”
Santa Catarina Labouré, rogai por nós!

domingo, 27 de novembro de 2022

ANIVERSARIANTES

Assembleia catequética

 Assembleia catequética hoje na Igreja de São Raimundo

Catequistas da Catedral  ( Paroquia N.S. das Dores)

 

A Igreja de São Raimundo  realizou  ontem dia 26,  a Assembleia catequética para todos os catequistas  e, a paroquia Nossa Senhora das Dores marcou presença e assim como as outras paróquias.

Na Assembleia catequético houve apresentação de livro, palestras, discussão em grupo, propostas, apresentação das propostas.

Palestras:  catequistas Aldecy Dantas.  







 

SANTO DO DIA 27 DE NOVEMBRO

Nossa Senhora das Graças




A devoção a Nossa Senhora das Graças teve início em 1830, com as aparições da Virgem Maria à piedosa e humilde Santa Catarina Labouré, na época freira do convento das Filhas da Caridade. Ao todo, foram três aparições que aconteceram no convento das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris, na França.

A primeira aparição aconteceu na noite do dia 18 para o dia 19 de julho de 1830, onde Nossa Senhora revela a Santa Catarina grandes calamidades e perseguições que aconteceriam na França.

A segunda aparição aconteceu no dia 27 de novembro de 1830. A Santíssima Virgem aparece vestida de seda branca, um véu branco desce até a barra de seu vestido. Seus pés estão apoiados sobre a metade de um globo e esmagam uma serpente. Suas mãos estão erguidas à altura do peito e seguram um globo de ouro com uma cruz em cima. Seus olhos estão voltados para o céu. Nossa Senhora apareceu-lhe mostrando nos dedos anéis incrustados de belíssimas pedras preciosas, “lançando raios para todos os lados, cada qual mais belo que o outro”. Logo após, formou-se em torno da Virgem um quadro oval no alto, na qual estavam escritas em letras de ouro: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Esta foi a prova do Céu de que Nossa Senhora é imaculada e concebida sem o pecado original.

A Virgem mandou que fossem cunhadas medalhas, conforme as visões concedidas a Santa Catarina. A devoção a Nossa Senhora das Graças e a “Medalha Milagrosa”, como ficou popularmente conhecida entre os povos, espalhou-se rapidamente, bem como os milagres e prodígios, conforme prometeu a Virgem Maria àqueles que usarem devotamente a sua medalha: “Todos os que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças”. Com a aprovação eclesiástica, as medalhas foram confeccionadas e distribuídas, inicialmente na França, e mais tarde pelo mundo todo.

Após alguns instantes, o quadro se vira. Sobre o reverso, Catarina vê a letra “M” com uma cruz sobreposta e embaixo dois corações: o da esquerda cercado de espinhos e o da direita transpassado por uma espada. Doze estrelas distribuídas em forma oval cercam esse conjunto.

Em dezembro de 1830, a Virgem Maria aparece pela terceira vez, apresentando a Santa Catarina os mesmos raios luminosos, dessa vez junto ao tabernáculo, e lhe confirma sua missão de cunhar a medalha.

Desde o ano 1830, a invocação “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós” é pronunciada várias vezes por cristãos no mundo todo. Em 8 de dezembro de 1854, Pio IX proclama o dogma da Imaculada Conceição.

Em 1894, papa Leão XIII concede a todas as Dioceses da França a festa na Manifestação da Virgem Imaculada, chamada de “Medalha Milagrosa”, a ser celebrada no dia 27 de novembro. Em julho de 1897, papa Leão XIII, por meio de seu legado, coroou solenemente a imagem da Medalha Milagrosa.

A devoção a Nossa Senhora das Graças e a Medalha Milagrosa está presente no mundo inteiro devido à propagação da devoção realizada pelos Padres Lazaristas, pelas Filhas da Caridade e por toda a Família Vicentina.

Nossa Senhora das Graças, rogai por nós!

ADVENTO

COMEÇA O ADVENTO DE NATAL NA CATEQUESE  DAS DORES




Neste domingo, começa o Advento, tempo litúrgico que nos prepara para o Natal. Francisco recordou no Angelus a "bela promessa que nos introduz no tempo do Advento: «Virá o teu Senhor». Este é o fundamento da nossa esperança, é o que nos sustenta também nos momentos mais difíceis e dolorosos da nossa vida".


A Capela de Santa Rita de Cássia da Paróquia Nossa Senhora das Dores, recebeu o Avento de Natal hoje, dia 27 com curiosidades, alegria e emoção, onde as catequistas Jovina e Aldecy, explicaram para as crianças, jovens e adultos  a importância do advento de Natal; o porque de ascender as velas. E hoje ascende a catequista Joselia ascendeu a primeira vela do advento, a cor verde; pois são 4 cores de velas.

Hoje, durante a santa Missa o padre Klebert ascendeu a vela verde, que representa paz. Cada semana, no domingo, ascende uma vela no domingo e cada cor tem seu significada..

Amanhã continua as fotos....


SANTO DO DIA 26 DE NOVEMBRO

São Leonardo de Porto Maurício




São Leonardo, o grande missionário do século XVIII, como lhe chamou Santo Afonso Maria de Ligório, nasceu em Porto Maurício, perto de Gênova, Itália, em 20 de dezembro de 1676. Aconteceu que Leonardo perdeu muito cedo sua mãe, tendo sido criado e educado pelo seu tio. Encontrou cedo sua vocação ao sacerdócio, por isso, ao renunciar a si mesmo, foi para Roma formar-se no Colégio da Companhia de Jesus. Por causa da sua inocência e sólida virtude, conquistou a simpatia e a alta consideração de seus superiores, que nele viam outro angélico Luís Gonzaga. Entrou para a Ordem Franciscana no Convento de São Boaventura, e com 26 anos já era padre.

Começou a vivenciar toda a riqueza do Evangelho e a radicalidade típica dos imitadores de Francisco, por isso ocupou posições cada vez maiores no serviço à Ordem, à Igreja e para com todos. Devoto da Virgem Maria, que lhe salvou a vida num tempo de incurável doença (tuberculose), São Leonardo de Porto Maurício era devotíssimo do Sagrado Coração de Jesus na forma da adoração ao Jesus Eucarístico.

Foi, no século XVIII, o grande apóstolo do santo exercício da Via-Sacra. Era um grande amante da pobreza radical e franciscana. Toda a vida, penitências e orações de São Leonardo convergiam para a salvação das almas. Era tal a unção, a caridade ardente e o entusiasmo que repassava em suas pregações, que o célebre orador Bapherini, encanecido já no exercício da palavra, sendo enviado por Clemente XII a ouvir os sermões de Leonardo para depois o informar a este respeito, desempenhou-se da sua missão dizendo “que nunca ouvira pregador mais arrebatador, que o efeito de seus discursos era irresistível, que ele próprio não pudera reter as lágrimas”. São Leonardo era digno sucessor de Santo Antônio de Lisboa, de São Bernardino de Sena e de São João Capistrano.

O próprio Pontífice Bento XIV quis ouvir o famoso missionário, e para isso chamou-o a Roma, em 1749, a fim de preparar os fiéis para o Ano Santo. Depois de derramar-se por Deus e pelos outros, São Leonardo de Porto Maurício não se tornou mártir, como tão desejava, mas deu toda sua vida no dia a dia até adoecer e entrar no Céu, a 26 de novembro de 1751, no Convento de São Boaventura, em Roma, onde, 54 anos antes, consagrara-se ao Senhor sob o burel de São Francisco.

Não se limitou apenas à pregação o ilustre missionário de Porto Maurício; deixou também vasta coleção de escritos, publicados a princípio isoladamente, e reunidos depois numa grande edição, que prolonga no futuro a sua prodigiosa ação missionária, não apenas dentro das fronteiras da Itália, mas cujo âmbito é todo o mundo civilizado, pelas traduções feitas em quase todas as línguas cultas. Esses escritos constituem, em geral, um rico tesouro de verdades ascéticas e ensinamentos morais e homiléticos.

São Leonardo de Porto Maurício foi beatificado, em 19 de março de 1796, e sua canonização foi, em 29 de junho de 1867, durante o pontificado do Papa Pio IX, que era muito devoto do santo. Em 1923, Pio XI o proclamou Padroeiro dos sacerdotes, que, em qualquer parte da terra, se consagram às missões populares católicas.

São Leonardo de Porto Maurício, rogai por nós!

Referências:
vaticannews.va
Livro ‘Santos de cada dia’ – Organização de José Leite. S.J.

O Papa e o Advento



O Papa e o Advento: Deus se esconde nas situações mais comuns de nossa vida
Neste domingo, começa o Advento, tempo litúrgico que nos prepara para o Natal. Francisco recordou no Angelus a "bela promessa que nos introduz no tempo do Advento: «Virá o teu Senhor». Este é o fundamento da nossa esperança, é o que nos sustenta também nos momentos mais difíceis e dolorosos da nossa vida".

Por:

Mariangela Jaguraba - Vatican News




O Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus, deste domingo (27/11), com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.




Na alocução que precedeu a oração, o Pontífice recordou a "bela promessa que nos introduz no tempo do Advento: «Virá o teu Senhor».

Este é o fundamento da nossa esperança, é o que nos sustenta também nos momentos mais difíceis e dolorosos da nossa vida: Deus vem. Nunca nos esqueçamos disso! O Senhor vem sempre, nos visita, se faz próximo, e voltará no fim dos tempos para nos acolher no seu abraço.
O Senhor inspira as nossas ações



A seguir, o Papa fez as seguintes perguntas: "Como vem o Senhor? Como reconhecê-lo e acolhê-lo?" Primeira pergunta: como o Senhor vem?

Segundo Francisco, "muitas vezes ouvimos dizer que o Senhor está presente no nosso caminho, que nos acompanha e nos fala. Mas talvez, distraídos como estamos por tantas coisas, esta verdade permanece para nós apenas teórica, ou imaginamos que o Senhor vem de maneira sensacional, talvez por meio de algum sinal prodigioso. Jesus diz que acontecerá "como nos dias de Noé". E o que faziam nos dias de Noé? Simplesmente as coisas normais e cotidianas da vida: «Comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento»".



Levemos em consideração isso: Deus está escondido em nossa vida, está sempre presente, está escondido nas situações mais comuns e ordinárias de nossa vida. Não vem em eventos extraordinários, mas nas coisas do dia-a-dia. O Senhor vem nas coisas do dia-a-dia, porque Ele está ali, se manifesta nas coisas de todos os dias. Ele está ali, no nosso trabalho quotidiano, num encontro casual, no rosto de uma pessoa necessitada, mesmo quando enfrentamos dias que parecem cinzentos e monótonos, o Senhor está ali, nos chama, nos fala e inspira as nossas ações.
Perceber a presença de Deus na vida cotidiana

Segunda pergunta: como reconhecer e acolher o Senhor? De acordo com Papa, "devemos estar acordados, atentos, vigilantes. Jesus nos adverte: existe o perigo de não percebermos a sua vinda e estar despreparados para a sua visita".

Francisco disse que recordou "outras vezes o que Santo Agostinho dizia: "Temo o Senhor que passa", ou seja, temo que Ele passe e eu não o reconheça! De fato, sobre aquelas pessoas do tempo de Noé, Jesus diz que elas comiam e bebiam «e nada perceberam, até que veio o dilúvio, e arrastou a todos»".

Prestemos atenção nisso: não perceberam nada! Estavam ocupadas com suas coisas e não perceberam que o dilúvio estava para vir. De fato, Jesus diz que, quando Ele vier, "dois homens estarão trabalhando no campo: um será levado e o outro deixado". Qual é a diferença? Em que sentido? Simplesmente que um estava vigilante, esperava, capaz de perceber a presença de Deus na vida cotidiana; o outro, por outro lado, estava distraído, "sem compromisso", como se fosse nada, e não percebeu nada.
Deixar-se chacoalhar pelo torpor

"Neste Tempo do Advento deixemo-nos chacoalhar pelo nosso torpor e despertemo-nos do sono", disse o Papa, convidando-nos a fazer as seguintes perguntas: "Estou consciente do que vivo? Estou atento? Estou acordado? Procuro reconhecer a presença de Deus nas situações cotidianas ou estou distraído e um pouco esmagado pelas coisas?"



"Se não percebermos sua vinda hoje, também estaremos despreparados quando ele vier no fim dos tempos. Irmãos e irmãs, permaneçamos vigilantes! Esperando que o Senhor venha, se aproxime de nós, porque Ele está aqui, espera. Prestemos atenção! Que a Virgem Santa, Mulher da expectativa, que percebeu a passagem de Deus na vida humilde e escondida de Nazaré e o acolheu em seu ventre, nos ajude neste caminho de estar atentos à espera do Senhor que está no meio de nós e passa", concluiu Francisco.

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

LEGIAO DE MARIA - CONVITE

 


PAPA FRANCISCO - Sua dor é minha dor

Papa escreve aos ucranianos: todos os dias lágrimas e sangue. Sua dor é minha dor

Papa Francisco

Papa escreve aos ucranianos: todos os dias lágrimas e sangue. Sua dor é minha dor
Nove meses após a agressão russa em Kiev, Francisco envia uma carta na qual expressa sofrimento e proximidade à população que ele descreve como "nobre e mártir". O Pontífice expressa sua angústia por todas as crianças mortas: "Em cada uma delas a humanidade inteira é derrotada". Depois dirige-se às mulheres, viúvas e vítimas de violências, soldados, jovens, voluntários, sacerdotes: "Na cruz de Jesus vejo vocês que sofrem o terror desencadeado por esta agressão"



Salvatore Cernuzio – Vatican News


Na carta que o Papa enviou ao povo da Ucrânia há o afeto do pai que chora junto com seus filhos e há a dor do pastor que vê um povo atormentado pela "destruição e dor, fome, sede e frio" . Exatamente nove meses após o desencadeamento da " absurda loucura da guerra", após mais de uma centena de apelos públicos pelo país "martirizado", Francisco assina uma missiva dirigida diretamente a todos os ucranianos. Todos: as mulheres, as vítimas de violência ou viúvas de guerra; jovens que foram para a guerra; idosos que ficaram sozinhos; os refugiados e os deslocados; os voluntários e os sacerdotes, as autoridades do país.





A eles o Bispo de Roma expressa sua proximidade, a eles pede que não percam a coragem neste tempo de "duras provas", a eles expressa toda sua "admiração" porque, como a história já demonstrou, vocês são "um povo forte, um povo que sofre e reza, chora e luta, resiste e espera: um povo nobre e mártir".
Rios de sangue e de lágrimas

A carta do Papa, caracterizada por um profundo realismo, abre com uma lista dos horrores que, desde 24 de fevereiro de 2022, o primeiro dia da agressão russa a Kiev, se tornaram o dia a dia no país do Leste Europeu.

Em seus céus, ressoam sem cessar o trágico estrondo das explosões e o som inquietante das sirenes. Suas cidades são marteladas por bombas como chuvas de mísseis que causam morte, destruição e dor, fome, sede e frio. Em suas ruas muitos tiveram que fugir, deixando suas casas e entes queridos. Ao lado de seus grandes rios correm todos os dias rios de sangue e lágrimas.

Imagens cruéis na alma

A estas lágrimas, o Papa juntou as suas: “Não há dia em que eu não esteja ao lado de vocês e não carregue todos no meu coração e na minha oração. Sua dor é minha dor". "Na cruz de Jesus", escreve, "hoje eu os vejo, vocês que sofrem o terror desencadeado por esta agressão. Sim, a cruz que torturava o Senhor revive nas torturas encontradas nos cadáveres, nas valas comuns descobertas em várias cidades, naquelas e em muitas outras imagens cruéis que entraram em nossas almas, que nos fazem gritar: por quê? Como os homens podem tratar os outros homens desta maneira?".

Crianças mortas, feridas, órfãs

As tragédias de hoje despertam na memória do Papa os dramas que vêm se desenrolando no mundo há anos. Antes de mais nada dos menores, afirma, citando os dois casos de uma menina recém-nascida e uma menina de 4 anos que morreram por um ataque de mísseis:

Quantas crianças mortas, feridas ou que ficaram órfãs, separadas de suas mães! Choro com vocês por cada criança que, por causa desta guerra, perdeu sua vida, como Kira em Odessa, como Lisa em Vinnytsia, e como centenas de outras crianças: em cada uma delas a humanidade inteira é derrotada. Agora eles estão com Deus, veem suas tristezas e rezam para que tenham fim.


A dor das mães e do povo

"Mas como não sentir angústia por eles e por todos, jovens e adultos, que foram deportados? A dor das mães ucranianas é incalculável", acrescenta o Papa Francisco. Depois fala aos jovens que "para defender corajosamente a pátria" tiveram que "colocar em suas mãos as armas ao invés dos seus sonhos". E ele fala às esposas daqueles que morreram na guerra: "Mordendo seus lábios vocês continuam em silêncio, com dignidade e determinação, a fazer todos os sacrifícios por seus filhos". O Papa fala aos adultos, "que tentam de todas as maneiras proteger seus entes queridos". E para os idosos, "que em vez de um sereno pôr-do-sol foram lançados na noite escura da guerra". Às mulheres, depois escreve: "Vocês sofreram violências e carregam grandes fardos em seus corações".

Eu penso e estou próximo de vocês com afeto e admiração pela forma como enfrentam tais provas tão difíceis.

Em sua carta, o Papa não esquece os voluntários, que todos os dias se dedicam ao povo, e todos os pastores: bispos, sacerdotes, religiosos que "muitas vezes com grande risco para sua segurança" ficaram ao lado do seu povo, "transformando com criatividade lugares comunitários e conventos em abrigos para oferecer hospitalidade, ajuda e alimentos aos que estão em dificuldade".

Uma oração pelas Autoridades

Os pensamentos também vão para os refugiados e deslocados internos, "longe de suas casas, muitas das quais foram destruídas". Por fim, um apelo às Autoridades pelas quais o Papa eleva uma oração:

Neles está o dever de governar o país em tempos trágicos e de tomar decisões clarividentes para a paz e para desenvolver a economia durante a destruição de muitas infraestruturas vitais, tanto na cidade como no campo
Recordando Holodomor

Em toda essa imensidão de mal e de dor, Francisco recorda outra grande tragédia sofrida pelo povo ucraniano, o genocídio do Holodomor, que amanhã, 26 de novembro, completa 90 anos. Um evento "terrível", ao qual ele já havia se referido na última audiência geral, que agora o Papa se recorda para expressar toda sua admiração pelo "bom ardor" dos ucranianos.

Apesar da imensa tragédia que estão sofrendo, o povo ucraniano nunca foi desencorajado ou entregue à piedade. O mundo reconheceu um povo ousado e forte, um povo que sofre e reza, chora e luta, resiste e espera: um povo nobre e mártir.

“Continuo perto de vocês”, assegura Francisco, “com o coração e com a oração, com a preocupação humanitária, para que se sintam acompanhados, para que não se acostume à guerra, para que não sejam deixados sozinhos hoje e especialmente amanhã, quando talvez venha a tentação de esquecer os seus sofrimentos".

O Natal e o som do sofrimento

No final da carta, olhar estende-se para os próximos meses, "nos quais a rigidez do clima torna ainda mais trágico o que vocês estão vivenciando": "Eu gostaria que o afeto da Igreja, a força da oração, o bem que sentem tantos irmãos e irmãs em cada latitude sejam carícias em seus rostos", é a esperança do Papa. “Dentro de algumas semanas", acrescentou, "será Natal e o som de sofrimento será sentido ainda mais. Mas eu gostaria de voltar com vocês para Belém, para a provação que a Sagrada Família teve que enfrentar naquela noite, que parecia apenas fria e escura. Em vez disso, veio a luz: não dos homens, mas de Deus; não da terra, mas do Céu".

Disso, a entrega a Nossa Senhora, a cuja Coração Imaculado consagrou a Ucrânia e a Rússia:

Ao seu Coração de Mãe apresento seus sofrimentos e suas lágrimas.

SANTO DO DIA 25 DE NOVEMBRO

Santa Catarina de Alexandria




Catarina nasceu no ano 287, em Alexandria, onde recebeu uma ótima formação cristã. É uma das mais célebres mártires dos primeiros séculos, venerada pela Igreja Ortodoxa como uma grande mártir, e na Igreja Católica é reverenciada como um dos catorze Santos Auxiliadores.

Diz a lenda, que o pai era Costes, rei de Alexandria. Aos 17 anos, Catarina era a mais bonita e a mais sábia das jovens de todo o império; essa sabedoria levou-a a ser muitas vezes invocada pelos estudantes. Anunciou que desejava casar-se, contanto que fosse com um príncipe tão belo e tão sábio como ela. Esta segunda condição embargou que se apresentasse qualquer pretendente.

“Será a Virgem Maria que te procurará o noivo sonhado”, disse-lhe o ermitão Ananias, que tinha revelações. Maria aparece, de fato, a Catarina na noite seguinte, trazendo o Menino Jesus pela mão. “Gostas tu d’Ele?”, perguntou Maria. -“Oh, sim”. -“E tu, Jesus, gostas dela?” -“Não gosto, é muito feia”. Catarina foi logo ter com Ananias: “Ele acha que sou feia”, disse chorando. -“Não é o teu corpo, é a tua alma orgulhosa que Lhe desagrada”, respondeu o eremita. Este instruiu-a sobre as verdades da fé, batizou-a e tornou-a humilde; depois disso, tendo-a Jesus encontrado bela, a Virgem Santíssima meteu aos dois o anel no dedo; foi isso que se ficou chamando, desde então, o “casamento místico de Santa Catarina”.

Ansiosa de ir ter com o seu Esposo celestial, Catarina ficou pensando unicamente no martírio. Conta-se que ela apresentou-se em nome de Deus, diante do perseguidor, imperador Maximino, a fim de repreendê-lo por perseguir aos cristãos e demonstrar a irracionalidade e inutilidade da religião pagã. Santa Catarina, conduzida pelo Espírito Santo e com sabedoria, conseguiu demonstrar a beleza do seguimento de Jesus na sua Igreja. Incapaz de lhe responder, Maximino reuniu para a confundir os 50 melhores filósofos da província, que, além de se contradizerem, curvaram-se para a Verdade e converteram-se ao Cristianismo, isso tudo para a infelicidade do terrível imperador.

Maximino mandou os filósofos serem queimados vivos, assim como à sua mulher Augusta, o ajudante de campo Porfírio e os duzentos oficiais que, depois de ouvirem Catarina, tinham-se proclamado cristãos. Após a morte desses, Santa Catarina foi provada na dor e aprovada por Deus no martírio, tendo sido sacrificada numa máquina com quatro rodas, armadas de pontas e de serras. Isto aconteceu por volta do ano 305.

Historiadores contam que o corpo de Santa Catarina foi levado pelos anjos ao Monte Sinai, onde, anos mais tarde, em honra à mártir, foi construído o Mosteiro de Santa Catarina por ordem do imperador bizantino Justiniano I.

Considerada padroeira dos estudantes, filósofos e professores, o culto a Santa estendeu-se por todo o mundo. A Universidade de Paris escolheu a santa como padroeira, e no Brasil é considerada padroeira do Estado de Santa Catarina.

A festa em honra a Santa Catarina foi incluída no calendário pelo Papa João XXII (1316-1334).

Santa Catarina de Alexandria, rogai por nós!

CATEDRAL - SE ESSA RUA FOSSE MINHA HOMENAGEIA....?

 ´´´´E DA  CHIQUINHA """""
Francisca Barbosa
Texto de Matheus Nunnes

Hoje seria o dia de comemorarmos o dia dessa grande e querida amiga, colaboradora de primeira hora de nossa igreja da Arquidiocese de Teresina, Francisca Barbosa da Cruz "Chiquinha". E com muita alegria comunico que ela agora passa a ter seu nome em um logradouro em nossa Teresina. Uma Homenagem por todo bem e serviço prestado! Quanta alegria e felicidade 🥰😍♥️🙏

SANTO DO DIA 24 DE NOVEMBRO

Santo André Dung-Lac e companheiros mártires



Bispos, Presbíteros e Mártires

Origens
Memória dos santos André Dung Lac, presbítero e companheiros mártires. Numa celebração comum se veneram os 117 missionários que sofreram o martírio no Tonquim, Anam e Cochinchina, regiões da Ásia, do atual Vietnã . Entre eles, há oito bispos, muitos presbíteros e um ingente número de fiéis de ambos os sexos e de todas as condições e idades. Estes abraçaram seu desterro, os cárceres, os tormentos e enfim os mais cruéis suplícios, por recusarem calcar a cruz e abjurar da fé cristã.

A Chegada do Cristinismo no Vietnã
O cristianismo chegou ao Vietnã no início do século XVI por obra do padre Alexandre Rhodes, jesuíta francês, considerado “apóstolo da jovem Igreja asiática”, ainda dividida em três regiões: Tonquim, Aname e Cochinchina. Em 1645, foi expulso do país. Desde então, ao longo dos séculos, a situação dos cristãos tornou-se cada vez mais difícil, por causa das sucessivas ondas de perseguições, que se alternavam com breves períodos de paz.
A vida do Santo André Dung-Lac

Santo André Dung-Lac
Tran An Dung nasceu em Bac Ninh, em 1795, no seio de uma família tão pobre que, para garantir a sobrevivência do filho, foi obrigada a confiá-lo aos cuidados de um catequista católico. Por isso, foi educado na fé e batizado com o nome de André. Este futuro mártir foi ordenado sacerdote. Em 1823, tornou-se vice-pároco, em Dongchuan, onde ficou conhecido por seu estilo de vida simples, assistência assídua aos pobres e sobriedade em tudo.

A Primeira Prisão
Em 1833, após a celebração da Missa, Santo André Dung-Lac foi preso pela primeira vez pelos guardas imperiais. Ao ser resgatado, mediante o pagamento de uma alta soma de dinheiro, arrecadado pelos fiéis, decidiu mudar seu nome de Dung para Lac, para chamar menos atenção. Assim, arriscou evangelizar as populações das províncias mais perigosas de Hanói e Nam-Dihn.

O Chamado para o Martírio
No final de 1839, André foi preso, pela terceira vez, junto com seu irmão Pedro. Assim, começou a entender que era chamado para o martírio: o Senhor queria que ele banhasse, com seu próprio sangue, aquela terra atormentada. Por isso, pediu ao Bispo para não pagar por sua libertação.

Páscoa
Durante a sua transferência para a prisão de Hanói, muitos fiéis se reuniram e choravam; mas ele encorajava a todos, recomendando que continuassem a viver segundo os ensinamentos da Igreja. Na nova prisão, os dois irmãos sacerdotes foram obrigados a retratar-se e pisar na cruz. Como resposta, ajoelharam-se e a beijaram. Logo, para eles, a sentença não podia ser outra que a pena de morte: ambos foram justiçados com a decapitação, em dia 21 de dezembro, na periferia da cidade, no portão de Cau-Giay.
A Via de Santificação dos Mártires no Vietnã

Editais contra os Cristãos
De 1645 a 1886, os editais contra os cristãos, no Vietnã, foram 53, causando a morte de 113 mil fiéis. Diante da firmeza da sua fé, a monarquia vietnamita determinou a sua dispersão e confisco dos bens.

Grupos Beatificados
O primeiro grupo de 64 mártires foi beatificado por Leão XIII, em 1900; depois, Pio X beatificou outros três grupos, entre os quais alguns Dominicanos: dois em 1906 e o outro em 1909. Por fim, Pio XII beatificou o quinto grupo em 1951. Com um Decreto, datado de 1986, a Igreja reuniu todos estes grupos distintos em um único, composto de 117 mártires – entre sacerdotes, religiosos e leigos –que foram canonizados por São João Paulo II, em 1990.

O Líder do Grupo: André Dung- Lac
O líder deste grande grupo foi Santo André Dung-Lac, que, provavelmente, era o mais conhecido. Entre os 117 mártires, 96 eram de nacionalidade vietnamita, 11 espanhóis da Ordem dos Pregadores e 10 franceses da Sociedade de Missões Estrangeiras de Paris.
A Comemoração de hoje nos faz refletir sobre a união em favor da fé

A Data
Essa data demonstra a grande força da união comunitária em favor da fé. O exemplo dos primeiros mártires estimulou os conseguintes a fazerem o mesmo entregando suas vidas em oferta de oblação, em testemunho de fidelidade a Jesus até a morte. Isso marca o trabalho catequético e a experiência religiosa desse grupo que não se preocupou com aquilo que passa, mas preferiu abraçar as coisas que não passam. Nota-se, então, até que ponto pode chegar uma comunidade de fé reunida em torno amor a Jesus, ela é capaz do martírio.

Minha oração
“ Nossos companheiros mártires, rogamos a vossa fortaleza nos momentos mais intensos de tentação e apostasia da fé. Pedimos que nos preparem nesta vida para as moradas eternas onde viveremos felizes para sempre junto a Jesus. Amém”
Santo André Dung-Lac e companheiros mártires, rogai por nós!

CNBB

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

LANÇAMENTO COLETIVO DE OBRAS MARANHENSES - ALZERINA PINHO

 Este convite foi para a coordenadora do Apostolado da Oração  da Paroquia Nossa Senhora das Dores de Teresina Piauí, poetiza Alzerina Pinho

Fonte: @alzerinapinho



O site www.pnsdasdores.com.br paróquia parabeniza a dedicação, o zelo, o amor e a sábia junção destes saberes, que sabiamente sabe conjugar. Parabéns Alzerina  e boa sorte!

SANTO DO DIA 23 DE NOVEMBRO

 
São Clemente I




São Clemente I é o terceiro sucessor de São Pedro como Bispo de Roma, depois de Lino e Anacleto. São Paulo o nomeia na Carta aos Filipenses: “Peço-vos que auxilieis também aqueles que, como Clemente e outros, comigo labutaram pelo Evangelho, cujos nomes estão escritos no livro da vida”. Com muito empenho, São Clemente regeu a Igreja de Roma dos anos 88 até 97.

Clemente é conhecido na história da Igreja por uma Carta que se sobressai em seu pontificado, trata-se de um documento de primeira grandeza, fundamental a favor do primado universal do Bispo de Roma: a Carta aos Coríntios. No texto, escrito no ano de 96, Clemente lamenta as adversidades que aconteceram devido à perseguição dos imperadores Domiciano e Nero.

Perturbada por agitadores presumidos e invejosos, a comunidade cristã de Corinto ameaçava desagregação e ruptura. Com a missão de pacificar a comunidade, São Clemente escreve-lhe uma extensa carta de orientação e pacificação, repassada de energia persuasiva, recomendando humildade, paz e obediência à hierarquia eclesiástica já então definida nos seus diversos graus: Bispos, Presbíteros e Diáconos.

Sua intervenção mostra que Clemente, para além de Bispo de Roma, sentia-se responsável e com autoridade sobre as outras Igrejas.

E saliente-se que, nessa altura, vivia ainda o Apóstolo São João, o que nos permite concluir que o Primado não foi de modo algum uma ideia meramente nascida de circunstâncias favoráveis, mas uma convicção clara logo desde o início. Se assim não fosse, nunca São Clemente teria ousado meter-se onde, por hipótese, não era chamado.

João, como Apóstolo de Cristo, era sem dúvida uma figura venerável. Mas era ao Bispo de Roma, como sucessor de São Pedro, que competia o governo da cristandade.

Uma tradição que remonta ao fim do século IV, afirma que São Clemente terminou sua vida com o martírio. Seu nome ficou incluído no Cânon Romano da Missa.

São Clemente I, rogai por nós!

CURSO DE EXTENÇÃO EM INTRODUÇÃO À ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL - ICESPI

ICESPI  realiza Curso de Extensão em Introdução à Orientação Espiritual

Fonte: @icespi.pi

O Instituto Católico de Estudos Superiores do Piaui - ICESPI relizou o Curso de Extensão em Introdução à Orientação Espiritual para  os 30 concludentes nos Estudos Superiores do Piauí - ICESPI, os ex alunos receberam os seus certificados numa bela bela solenidade.

 A festa de encerramento do curso aconteceu dia 19 de novembro, no Colégio Diocesano Infantil onde foram ministradas as aulas, com a presença do Reitor do ICESPL Padre Clodomiro de Sousa e Silva, o Coordenador Acadêmico do INTOE, Ir. Epifanio, concludentes e familiares, com oração de agradecimento a Deus, música e coquetel.

Saber  é poder

O curso ofereceu 40 horas aulas, ministradas pelos professores Ir. Epifanio B. Lima, Pe. Aerton Marcos, Pe. Luis Moura, Frei Miguel Kleinhans e Marly Gondim, onde nos foi oportunizado mergulhar na beleza e profundidade da arte da orientação espiritual, através da sua Gènese e prática do acompanhamento espiritual, na Mística da escuta, do acompanhamento e do silêncio, Na Mística e Mistagogia da música litúrgica, na Introdução à Teologia espiritual e na proposta da formação de leigos para serem Diretores Espirituais. Nesses encontros mais que ricos ensinamentos, fomos convidados pelo Espírito Santo, presença dinâmica em todo o INTOE a discernir sobre o caminho que precisamos seguir para a escuta do outro. Que Deus nos de a graça de poder fazê-lo como obra de amor.





terça-feira, 22 de novembro de 2022

SANTO DO DIA 22 DE NOVEMBRO - Festa a Santa Cecília


Santa Cecília



A tradição narra que Cecília, nobre jovem romana, foi martirizada por volta do ano 230, durante o império de Alexandre Severo e o Pontificado de Urbano I. Seu culto é antiquíssimo: a Basílica a ela dedicada no bairro romano de Trastevere, é anterior ao edito de Constantino (Em 313, decretou o domingo como dia ferial) e a festa em sua memória foi celebrada no ano 545.

A narração do seu martírio está contida na Passio Sanctae Caeciliae, um texto mais literário que histórico caracterizado por uma forte conotação lendária. Segundo a Passio, Cecília era esposa do patrício Valeriano, ao qual, no dia do matrimônio, revelou ter-se convertido ao Cristianismo e ter feito o voto de virgindade perpétua, e que por isso não poderia viver as relações matrimoniais, além disso indicou que ele fizesse o mesmo. Valeriano aceitou, e por isso foi catequizado e batizado pelo Papa Urbano I. Logo depois, também seu irmão Tibúrcio abraçou a fé cristã. Ambos os irmãos foram presos, por ordem do prefeito Turcio Almachio; após serem torturados, foram decapitados, juntos com Máximo, o oficial encarregado de levá-los ao cárcere; mas que ao longo do caminho também se convertera e por isso morreu junto a eles.

Por conseguinte, Almachio decidiu também matar Cecília. No entanto, ele temia as repercussões por uma execução pública, visto a popularidade da jovem cristã. Então, após tê-la submetido a um julgamento sumário, mandou levá-la para a sua casa, onde foi trancada em uma terma, em altíssima temperatura, simulando uma morte por asfixia. Depois de um dia e uma noite, os guardas a encontraram milagrosamente viva, envolvida em um celeste refrigério. Assim, Almachio mandou decapitá-la. Mas apesar de três golpes violentos na nuca, o algoz não conseguiu cortar sua cabeça. Cecília morreu após três dias de agonia, durante os quais doou todos os seus bens aos pobres, a sua casa à Igreja; não podendo mais pronunciar sequer uma palavra, continuou a professar a sua fé em Deus, Uno e Trino, apenas com os dedos das mãos, como o pintor Maderno a esculpiu na famosa estátua, que ainda se encontra sob o altar central da Basílica a ela dedicada.

A Lenda Áurea — a coletânea medieval de biografias hagiográficas, composta em latim pelo dominicano, Jacopo de Varazze, que conta uma série de elementos narrativos da Passio — narra que foi o próprio Papa Urbano I, com a ajuda de alguns diáconos, que sepultou o corpo da jovem mártir nas Catacumbas de São Calisto, em um lugar de honra, perto da cripta dos Papas. No ano 821, o Papa Pasqual I, grande devoto da santa – invocada como “a virgem Cecília que trazia sempre em seu coração o Evangelho de Cristo” –, transladou suas relíquias à cripta da Basílica de Santa Cecília, no bairro romano de Trastevere, edificada em sua memória. Às vésperas do Jubileu de 1600, durante as obras de restauração da Basílica, a pedido do Cardeal Paulo Emílio Sfrondati, foi encontrado o sarcófago, com o corpo da jovem Santa, em ótimo estado de conservação, coberto com um vestido de seda e ouro.

Há uma conexão explícita entre Santa Cecília e a Música, documentada desde a Idade Média tardia. O motivo deve-se a uma errada interpretação, segundo alguns, de um trecho da Passio; e, segundo outros, da antífona de entrada da Missa por ocasião da sua festa, onde se lê: “… enquanto os órgãos tocavam, ela canta, em seu coração, somente ao Senhor”. A partir da segunda metade do século XV, em diversos lugares da Europa, a iconografia da Santa começa a proliferar-se e a enriquecer-se de elementos musicais.

O êxtase de Santa Cecília, obra-prima de Rafael para a igreja de São João no Monte, em Bolonha, — que a representa com uma mão em um órgão móvel e, em seus pés, vários instrumentos musicais — confirma a íntima ligação da mártir romana com a música. Ela já era invocada e celebrada como Padroeira dos músicos e cantores. Foi dedicada a ela a Academia de Música, fundada em Roma em 1584.

Cecília é para a Igreja um grande sinal de fé e pureza, pois ela permaneceu fiel aos seus votos de virgindade mesmo em meio às ameaças contra a sua vida. Escolheu abraçar o martírio do que renunciar seu amor total a Jesus. Torna-se, então, um exemplo de mulher forte na fé, convicta no amor. Portanto, é padroeira da música, porque cantou com a vida uma canção de amor a Jesus.

Santa Cecília, rogai por nós!



VEJA TAMBÉM

Hoje, às 7 horas da noite, a Capela de Santa Rita da paróquia Nossa Senhora das Dores, se enfeita de rosas, flores, velas, músicas e muita gente para festejar a festa de Santa Cecília a padroeira da música, porque cantou com a vida uma canção de amor a Jesus.

Na capela de Santa Rita de Cássia, foi introduzida a imagem de Santa Cecília por um devoto da santa, o padre Osório que foi pároco da Igreja Nossa Senhora das Dores, e desde então o padre Klebert cultua esta santa devoção a Santa Cecília. E hoje, termina a festa que começou com o tríduo no dia 19, que saldeia hoje com a Santa missa, aspersão de agua benta, e no final uma grande quermesse.

A santa missa foi presidida pelo o padre José Nery e co-celebrada pelo o padre Klebert, que no final da festa agradeceu a todos.

Confira as fotos 


segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Papa: precisamos de sacerdotes jovens, inclusive para a Igreja de Asti

Fonte:https://www.vaticannews.va/pt/

Francisco pediu orações a Deus para novas vocações no início da homilia deste domingo (20), na Catedral de Asti, no segundo dia de visita pastoral à região italiana do Piemonte. Um grupo de brasileiros acompanhou a celebração e confirmou que a passagem do Papa na cidade "acendeu aquela lâmpada que estava meio acesa, meio apagada espiritualmente", disse Irani Pereira Rocha.


Andressa Collet - Vatican News


Foram dois dias intensos de visita pastoral na região do Piemonte: após se dedicar à família no sábado (19), o domingo (20) do Papa Francisco foi especialmente programado para abraçar a comunidade da cidade de Asti que recebeu cerca de 20 mil pessoas para um dia histórico. Em particular, na homilia da missa pela Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, o Pontífice enfatizou que da cruz Jesus abraça todos, com pobrezas, fragilidades e misérias. Entretanto, nos pede que o chamemos pelo nome e que sujemos nossas mãos com ele, não como meros espectadores, mas "envolvidos", com coragem de olhar para nós mesmos e pelos sofrimentos do mundo, "fazendo-nos servos para reinar com Ele".


Papa pede orações por vocações sacerdotais

Durante a missa, Stefano Acoornero foi apresentado para o ministério de Acólito, uma tarefa para "ajudar os presbíteros e diáconos no desempenho das suas funções e, como ministro extraordinário, poderá distribuir a Eucaristia a todos os fiéis, incluindo os doentes", exortou o Papa. Antes de receber a bênção, Francisco continuou a apresentação encorajando o jovem a se comprometer "a viver cada vez mais intensamente o sacrifício do Senhor", procurando "compreender o profundo significado de se oferecer diariamente em Cristo como sacrifício espiritual que agrada a Deus". E no início da homilia, o Papa prosseguiu:





“Vimos este jovem, o Stefano, pedir para receber o ministério de Acólito no seu percurso rumo ao sacerdócio. Temos de rezar por ele, para que continue para diante na sua vocação e seja fiel; mas devemos rezar também por esta Igreja de Asti, para que o Senhor envie vocações sacerdotais, porque, como vocês veem, a maioria são idosos como eu: precisamos de sacerdotes jovens, como alguns aqui que são muito bons. Rezemos ao Senhor para que abençoe esta terra.”
O jovem Stefano durante a missa em Asti

Quem ouviu o apelo do Papa, dentro da Catedral de Nossa Senhora Assunção, foi a brasileira Irani Pereira Rocha, natural de Machacalis/MG e há 22 anos na Itália:

"Ele falou da necessidade de novos sacerdotes, porque realmente na nossa diocese de Asti a maioria dos nossos sacerdotes são idosos. E é o nosso cotidiano porque a gente está vivendo isso dia por dia, porque é um sacerdote para 4 paróquias."
A visita do Papa acendeu a lâmpada da fé

A colaboradora da Caritas, que mora em em Villafranca d'Asti, pequeno município de 3 mil habitantes a 15 Km de Asti, estava dentro da catedral, enquanto que outro grupo da Comunidade Católica de Brasileiros acompanhava a celebração na área externa, através de telões. Todos conseguiram ver o Papa de perto e Irani compartilhou a emoção dos conterrâneos:

"Foi muito emocionante, comovente mesmo de vê-lo ali, passar tão perto da gente; é uma sensação diferente e até difícil de explicar. É diferente de ve-lo na televisão. A gente sentia aquele calor, aquele calor humano ali dentro, porque estava frio, fisicamente estava frio, mas espiritualmente estávamos muito quentes. E vimos nele um carisma, uma simplicidade, uma afabilidade, uma disponibilidade... Tudo isso em uma pessoa só. Imagina que ele saiu cumprimentando todas as pessoas que estavam ali com dificuldades físicas e doentes; e tudo isso mesmo na dificuldade dele, que estava na cadeira de rodas. Mas, uma vez que ele estava lá no altar, eu te digo, uma voz segura e jovem, e fez uma homilia maravilhosa.

E depois eu encontrei com o pessoal lá fora, fizemos uma foto e cada um com a sua emoção, uma grande energia, cada um com um propósito, que dizer: agora eu vou participar mais, agora eu vou fazer isso, vou fazer aquilo. Então, acredito que deu uma esquentada no espírito. Acendeu na gente aquela aquela lampadina, sabe, aquela lâmpada que estava ali, meio apagada, meio acesa espiritualmente. Acredito que essa passagem dele aqui foi, para todos, um sopro para aumentar a nossa luz."
O grupo brasileiro que assistiu à missa por telão na Praça Catedral de Asti

CNBB - Realiza primeiro Censo das Rádios Católicas no Brasil.

CNBB CONVOCA DIRIGENTES A PARTICIPAREM DO PRIMEIRO CENSO DAS RÁDIOS CATÓLICAS NO BRASIL


21/11/2022 -fonte



Em 2022, período em que o rádio completou 100 anos de existência no Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Rede Católica de Rádio (RCR) e a Signis Brasil tomaram a iniciativa de realizarem o primeiro Censo das Rádios Católicas no Brasil. A pesquisa abrange emissoras de rádio católicas, sejam estas comerciais, educativas ou comunitárias; pertencentes a arqui/dioceses, fundações, associações, paróquias, congregações religiosas etc.

Além de entender como se organizam, onde estão e o que fazem; o estudo trará um panorama da real situação destes veículos, os desafios comuns e particulares, assim como, a partir dele, a possibilidade de encontrar caminhos para se apoiarem mutuamente.

Neste sentido, os dirigentes das rádios católicas existentes nas (arqui)dioceses e prelazias são convidados a participar do Censo respondendo as perguntas que constam no link: (https://forms.gle/61HcwgcbzK7ZqJYx7). “Com a contribuição de cada um teremos um conjunto de informações que nunca tivemos antes e poderemos conhecer melhor a grande força evangelizadora com a qual a Igreja conta”, afirmam as entidades organizadoras.


“O Censo será uma importante ferramenta em nosso trabalho missionário. Uma oportunidade para promover unidade, crescermos juntos como Igreja e nos comunicarmos com mais eficácia e propósito”.

Ao responder as perguntas do Censo das Rádios Católicas, contidas no link, será possível às entidades organizadoras conhecerem um conjunto de informações que nunca tiveram antes e poderão, ainda, conhecer melhor a grande força evangelizadora com a qual a Igreja conta.


“Os meios de comunicação ocupam um papel privilegiado na conformação da sociedade moderna, porque, através deles que as pessoas têm acesso às mais variadas informações sobre o cotidiano e, no nosso caso, sobre a Igreja de Jesus Cristo.

Além de informar, eles têm a nobre tarefa de ajudar a formar, gerar opinião e sobretudo colaborar na compreensão do mundo. Um dos veículos mais importantes nesse processo é o rádio, pois ele chega aonde não chegam vários outros meios; em alguns casos, ele é a única fonte de informação para determinadas populações mais isoladas deste tão extenso Brasil’, diz um trecho da carta convocatória”.

Foto de capa: Pixabay